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O monarca Carlos III também mandou Sabatini construir a Porta de San Vicente, no ano de 1775, quase ao mesmo tempo que a Porta de Alcalá. No entanto, o trabalho original não chegou aos nossos dias pois, em 1892, a porta foi derrubada para dar maior espaço ao trânsito, e uma parte das pedras que formavam o monumento foram destinadas à construção de candeeiros monumentais na praceta de Cibeles. A ideia foi do arquiteto municipal López Salaberry, que também solicitou autorização para avaliar e leiloar os pilares que não era possível voltar a utilizar.

Foram várias as ocasiões em que se manifestou a vontade de reconstrução da Puerta de San Vicente. Merece destaque a tentativa da rainha regente, María Cristina, que manifestou a sua o seu desejo de que a porta voltasse a brilhar em algum ponto da cidade de Madrid. Mais tarde, em 1962, o Ayuntamiento de Madrid levou a cabo uma primeira avaliação do seu custo, mas só em 1992 se aprovou a sua reprodução. A primeira pedra da nova Puerta de San Vicente, réplica exacta da obra de Sabatini, foi colocada em 1994, no distrito de Moncloa - Aravaca.

Composta por um arco e duas portas, o primeiro adornado com duas colunas dóricas no exterior e duas pilastras no interior. As cornijas superiores são originais, enquanto a cabeça do leão e os grupos escultóricos de armas, bandeiras e instrumentos musicais, são uma réplica realizada por José Luis Parés.