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Córdoba

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Entre os produtos artesanais mais destacados de Córdoba encontramos peças de joalheria e couro. Quanto à joalharia, a cidade tem uma grande tradição de ourivesaria desde os seus primórdios que remontam à época romana, embora hoje ainda seja um setor muito importante, pois representa 20% da indústria da província. Por outro lado, o couro é usado pelo povo de Córdoba para criar peças diferentes, como selas, móveis ou telas, mas o mais típico é o cordovão - cabra ou pele de cabra de qualidade.

A gastronomia de Córdoba é alimentada principalmente pelo campo, sua planície fértil e a Serra, por isso os ingredientes que compõem seus pratos principais são variados. Além disso, as influências muçulmanas são observadas no uso de especiarias como orégano, estragão ou hortelã, e também no uso de alimentos de origem árabe como arroz, berinjela ou espinafre.

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Cordoba - Salmorejo

Quanto aos pratos mais tradicionais da Córdoba, destacam-se o salmorejo, o rabo de boi, o flamenquín, os pés de porco à cordovia e o perol, sempre acompanhados de vinho fino ou branco de Montilla-Moriles e um doce de Pedro Ximénez. .

Você pode começar sua rota de tapas na Plaza de las Tendillas, seguindo pela Plaza de la Corredera e Plaza de las Cañas, terminando na Plaza de Abades, um lugar muito agradável no "la Judería", com esplanadas muito populares, como a de El Barón. Você também pode visitar o restaurante El Churrasco, localizado dentro do Patrimônio Histórico-Artístico Mundial, e o restaurante El Caballo Rojo, focado na cozinha cordobesa, reflexo da cultura culinária andaluza com denominação de origem.

Entre as festividades mais marcantes e tradicionais de Córdoba estão a Semana Santa, a Batalha das Flores –composta por uma cavalgada da qual são lançados cravos ao público e devolvidos por sua vez–, as Cruzes de Maio, a Feira de Nossa Senhora da Saúde e o Festival Internacional de Guitarra.

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Cordoba - Batalla de las Flores
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Córdoba
Tradição e gastronomia

Córdoba conta com numerosas jóias arquitetónicas, herança das diferentes civilizações que passaram pela Península Ibérica. Esta é apenas uma pequena seleção do seu importante legado artístico.

Mesquita Catedral de Córdoba

É o monumento que melhor resume a presença muçulmana no ocidente. A sua construção iniciou-se no ano 785 d.C., sobre a planta de uma antiga igreja dedicada a São Vicente, e foi ampliada em sucessivas etapas do reino de Al-Andalus e, posteriormente, pelos cristãos após a Reconquista. Do bosque de colunas e arcos que adornam a mesquita destaca-se o Mihrab, com as suas passagens do Corão gravadas a ouro, e os seus esplêndidos mosaicos. Outros elementos de destaque são o teto decorado, os fustes de diferentes tonalidades e as bases ornamentais.

Sinagoga de Córdoba

A sinagoga começou a construir-se em 1315. Na parte superior encontra-se a galeria reservada às mulheres. A sala de oração tem três balcões ornamentados com arcos polilobados, e um tabernáculo destinado à Tora na parte oriental.

Medina de Azahara

Abb al-Rahman ordenou a construção deste palácio, reflexo da grandiosidade do Califado de Córdoba, para albergar a sede do seu governo. Embora atualmente apenas se conservem os restos do edifício, é possível contemplar as partes da Medina que formavam o Salão Rico, o grande pórtico, a Casa de Yafar e a mesquita, entre outras divisões do palácio. A Medina de Azahara encontra-se situada nos arredores da cidade de Córdoba.

Alcázar dos Reis Cristãos

Este edifício de carácter militar foi construído por ordem de do monarca Alfonso XI em 1328. Posteriormente serviu como lugar de residência dos Reis Católicos, durante oito anos. O estilo mudéjar pode contemplar-se nos pátios e jardins da fortificação, defendida por quatro torres – Paloma, Homenaje, Leones e Inquisición – que conformam uma estrutura quase quadrada. Merece destaque a sala principal, denominada Sala dos Mosaicos, onde se podem contemplar magníficos mosaicos e um antigo sarcófago do século III.

Ponte Romana

Edificada como parte da principal via de ligação ao resto da Península, a ponte cruza o rio Guadalquivir e une o Campo de la Verdad com o Barrio de la Catedral. A ponte é também conhecida como a Ponte Velha, tem 331 metros de comprimento, e é formada por 16 arcos.

 

Imagens cedidas pelo Consórcio de Turismo de Córdoba

 

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O que ver

Banhada pelo Guadalquivir e protegida pela Serra Morena, Córdoba foi o lugar perfeito para o assentamento de diversas civilizações na península ibérica, como a romana, a visigoda, a muçulmana e a cristã. Em 1984, pela sua riqueza histórica, a cidade foi declarada Património da Humanidade.

Os primeiros assentamentos humanos datam do período Neandertal, mas é na época pré-romana que a cidade se começa a urbanizar e que a sua economia adquire importância em relação ao resto da Península. Em 206 a.C. os romanos fundam a cidade de Corduba, onde, após a consolidação do Império Romano, a cidade se converteu em capital da Hispania Ulterior e, posteriormente, da Bética. Neste período a cidade chegou a possuir mais edifícios lúdicos do que a própria Roma.

O declive do Império Romano em Corduba foi acompanhado pelas sucessivas invasões e pilhagens levadas a cabo pelos visigodos, que pretendiam implantar o cristianismo e apagaram o brilho alcançado pela cidade durante a ocupação romana, e que voltaria a exibir mais tarde, durante o domínio muçulmano. Deste modo, as revoltas visigodas cessaram em plena canícula do ano 711, quando os generais do árabe Tariq iniciaram a conquista de Córdoba.

Em apenas cinco anos de presença muçulmana no vale do Guadalquivir Córdoba alcançou a capitalidade das terras de Al-Andalus, e em menos de meio século passou a ser a cidade favorita dos muçulmanos, que elevaram a sua grandiosidade, construindo o palácio de Medina Azahara, diversas mesquitas e zocos, fábricas de tapetes e diversas obras de engenharia hidráulica. Não obstante, o Califado entrou em declive como consequência do governo do chanceler Almanzor e das sucessivas guerras civis, deixando de existir em 1031 ao converter-se em mais uma taifa até à sua conquista pelos cristãos, liderada por Fernando III em 1236.

Após a estabilidade dos séculos posteriores, Córdoba é hoje uma testemunha viva dos principais episódios da história de Espanha, que conserva importantes vestígios daquela urbe que foi capital da Província Bética e do reino de Al-Andalus.

 

Imagens cedidas pelo Consórcio de Turismo de Córdoba

 

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História
  • De automóvel: Aproximadamente 4 horas desde Madrid, pela A-4 e pela Radial R-4.

 

Links de interesse:

 

Imagens cedidas pelo Consórcio de Turismo de Córdoba

 

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Como chegar

Plano Turístico Córdoba (PDF)

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Plano Turístico Córcoba (PDF)

Descubra os monumentos, museus, sítios arqueológicos e os cantos mais incomuns da cidade.

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